#ComplexoDoAlemão : A história que contam...



Poucos moradores da cidade do Rio de Janeiro sabem que o Morro do Alemão se trata de um bairro oficial desde 1993. Embora partes de suas áreas sejam muitas vezes tratadas como partes dos bairros vizinhos: Ramos, Penha, Olaria, Inhauma e Bonsuccesso.
Considerada hoje uma das maiores e mais populosas favelas do Rio, o Complexo do Alemão era uma enorme fazenda até o final dos anos 40. Seu primeiro proprietário foi um imigrante de origem Polonesa e por conta de sua aparência, os moradores da região passaram a se referir ao dono daquelas terras como “Alemão”.
O terreno do “Alemão”, aos poucos foi sendo vendido para famílias que procuravam moradia barata na Zona Norte. Na década de 60, houve um grande fluxo de migrantes nordestinos para o morro. A explosão demográfica só ocorreu na década de 80, quando o então governador Leonel Brisola autorizou as invasões e a favela se multiplicou.
No início dos anos 90 começou a ser erguido o império das armas no complexo. A história de 20 anos de domínio do tráfico começou a ser escrita por Orlando Conceição Filho, o Orlando jogador. Este acabou sendo morto numa emboscada por outro traficante, Eraldo Pinto de Medeiros, o UÊ. Entre guerras e batalhas, mortes e traições, o Complexo do Alemão era dominado pela facção Comando Vermelho (CV).
Essa região é composta por um conjunto de favelas: (Morro do Adeus, Morro da Baiana, Morro do Alemão,  Pedra do Sapo, Esperança, Grota, Areal, Canitar, Relicário, Matinha, Morro dos Mineiros, Casinhas, Fazendinha, Palmeiras, Reservatório de Ramos, Nova Brasília, Favelinha da Skol).
O mais é o que todo o mundo já conhece, mas essa é uma outra história...
A gente espera que lá na frente possamos escrever mais um trecho dessa história com belas notícias de evolução.

Um comentário:

  1. Gostei da história, moro no Complexo desde de quando nasci a 32 anos e não sabia que o primeiro proprietario era de origem polonesa e não alemã.

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